domingo, 27 de fevereiro de 2011

127 Horas: Um filme que pode surpreender a todos na premiação do oscar 2011

James Franco como o montanhista Aron Ralston, que precisou se mutilar para sobreviver, no filme 127 Horas

Prezados leitores,

              Não quero ser chato e contrariar a crítica e as expectativas de críticos especializados em cinema. Entretanto, como muitos dos meus amigos do facebook já sabem, há alguns dias assisti "127 Horas" e me rendi ao magnetismo do filme. Quem viu  a nova produção de Danny Boyle há de convir comigo que o filme proporciona ao expectador uma sessão repleta de adrenalina. Definitivamente, não há como resistir. O diretor acertou em cheio ao trabalhar com a mesma equipe responsável pelo adorável "Quem quer ser um milionário?". O filme excita o expectador com a excelente performance de James Franco (que pode desbancar o favorito Colin Firth de "O Discurso do Rei"), a trilha sonora alegre e melancólica de A. R. Rahman, a fotografia com cores vivas e o roteiro com sequência que deixam o expectador em estado de completa hipnose. A seguir há um texto da crítica Suzana Uchôa Itiberê da revista "Preview" que posto aqui na íntegra.
              "O filme conta a história real do americano Aron Ralston que tinha 28 anos em 2003, quando sofreu um acidente durante uma escalada em um cânion de Utah. Na queda em uma fenda íngreme, seu braço ficou preso em uma rocha e, por cinco dias, Aron ficou ali, com um cantil de água, uma câmera de vídeo e o arrependimento de não ter avisado ninguém onde estava. A automutilação que o tira dali não é surpresa e o final conhecido não diminui o impacto da jornada desse jovem que, literalmente, encontrou uma pedra pelo caminho. O mérito de transformar essas 127 horas angustiantes em um drama humano eletrizante e repleto de emoção vai para uma parceria que merece se repetir: James Franco e Danny Boyle. O diretor do mencionado "Quem quer ser um milionário?" usa a montagem recortada e atenua a sensação de claustrofobia do protagonista com flashes de sua vida, de fantasias e alucinações que o acometem. Na câmera, Aron registra a luta pela sobrevivência e mensagens para os entes amados que teme nunca mais ver. James Franco está sensacional. Alterna momentos de euforia, bom humor, desespero, resignação e esperança. E o faz com tamanha autenticidade que, ao final, quando aparece o verdadeiro Aron, a semelhança entre eles já não é apenas física.  É como se, ao reviver a experiência do outro, Franco tenha compreendido como ninguém o que se passou naqueles dias fatídicos."
              Por tudo isso que está exposto aqui é que tenho quase certeza que o filme pode surpreender na festa do Oscar 2011 que acontece hoje em Los Angeles. Penso que ele pode levar os prêmios de diretor, ator, trilha sonora, montagem, roteiro adaptado e quem sabe o de melhor filme. Caso estivesse concorrendo a melhor fotografia, o filme certamente sairia vencedor. Vamos aguardar até mais tarde para sabermos as decisões dos votantes da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.

              Caso queiram saber mais sobre a tão comentada "cena do braço" e o que ela tem provocado nos expectadores, por favor, leiam uma matéria em http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/diversao/2011/01/12/266998-james-franco-garante-nao-ter-problemas-em-ver-a-cena-do-braco-em-127-horas

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